De combate à insônia a proteção espiritual e intuição, muitos são os usos da erva doce na umbanda e candomblé
Vamos conhecer um pouquinho sobre o uso espiritual e mágico da erva doce?
Orixá: Oxalá e Oxum.
Outros nomes populares: Funcho, fiolho, fiolho-doce, aniz, funcho-romano, aniz verdadeiro, aniz verde.
Nome yorubá: Isé.
Nome científico: Pimpinela anisum L. Umbelliferae.
Elemento: Ar, Água.
Classificação: Fria.
A erva doce é uma folha muito versátil, com usos variados.
Sendo folha fria, ela tem propriedades relaxantes e calmantes. Pode ser usada para tranquilizar pessoas (em banhos) e ambientes (em defumações). Também atrai boas energias em geral e é ótima para limpeza espiritual.
Ela entra em obrigações de cabeça, amacis e banho de abô. É útil no desenvolvimento mediúnico quando o médium iniciante está com muita ansiedade.
Favorece a intuição e sua defumação é útil para dá consultas com oráculos, como jogo de búzios, tarot ou baralho cigano.
Combate a insônia, seja por meio de chás, escalda-pés, banhos ou defumações. As sementes também podem ser colocadas sob o travesseiro. Além de combater a insônia, ajuda a ter bons sonhos e protege a pessoa enquanto dorme.
É também uma folha de proteção. Seus galhos são usados em benzimentos, bate-folhas e sacudimentos contra o mau olhado. Segundo o Hoodoo, queimar erva doce perto de quem você não gosta ajuda a afastá-lo.
Como ingrediente, é usado nos pães e bolos de fubá oferecidos aos pretos-velhos. Também pode ser misturado ao tabaco do cachimbo usado por essas entidades.
A erva doce é uma das folhas indicadas para banhos em crianças. Há quem diga que seus banhos ajudam quem tem dificuldade de falar em público. E no candomblé é uma das folhas usadas no ritual de tirar a mão de Vumbe.
