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O largo uso de imagens na umbanda, e em várias outras religiões afro-brasileiras, evidencia a influência do catolicismo. Na umbanda é costume usar-se imagens de santos para representar os orixás, embora alguns terreiros usem imagens ao estilo africano, sem referência a santos. Alguns ainda não usam imagem alguma, mas apenas quartinhas com as pedras (otás) correspondentes a cada orixá e/ou outros elementos simbólicos.

Também são usadas imagens de guias espirituais (caboclos, pretos-velhos, exus etc), facilmente encontradas em larga escala em lojas de artigos religiosos. As imagens dos santos/ orixás e dos guias espirituais costumam ficar no congá, assim como de todas as entidades, exceto exu e pombagira. As imagens destes últimos fica na tronqueira, também conhecida como casinha de exu.

Toda imagem deve ser consagrada/ cruzada. Essa consagração pode ser mais ou menos simples, dependendo dos costumes do terreiro. A maneira mais simples e mais usada acontece quando um guia espiritual, incorporado em seu médium, “cruza” a imagem, como se estivesse aplicando um passe nela. A partir deste momento, a imagem passa a ter valor como objeto ritual e espiritual. Antes disso, é apenas uma peça de artesanato.

Segundo o sacerdote de umbanda Evandro Mendonça:

“São usadas como ponto de apoio para o médium obter melhor e maior concentração na hora dos rituais, tendo as imagens como uma base para direcionar seus pensamentos”.

Referência

  • [eafl id=”3352″ name=”Dicionário da Antiguidade Africana” text=”Dicionário da Antiguidade Africana – Nei Lopes – Civilização Brasileira”]
  • [eafl id=”3353″ name=”Livro Essencial de Umbanda” text=”Livro Essencial de Umbanda – Ademir Barbosa Junior”]
  • Arsenal de Umbanda – Evandro Mendonça – Anubis