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Banha de ori é uma gordura vegetal ou espécie de manteiga obtida pelo processamento das amêndoas do fruto de uma árvore africana chamada “emi” ou “carité” (Vitellaria paradoxa)

banha de oriEm português, também é conhecida como “banha-de-Oxalá”, “manteiga de Oxalá”, “manteiga de Karité (ou Carité)” ou “limo-da-costa”. Em língua iorubá, chama-se de èmí, èmí-èmí, èmí gidi, èmí gbégi, akúmálápá ou simplesmente òrí

É muito usada nas comidas votivas e oferendas de todos os orixás (principalmente de Oxalá e dos demais orixás funfun) e também em velas africanas.

Na umbanda, usa-se em rituais de batizado e cruzamento de médiuns, assim como no cruzamento de imagens, guias de contas e assentamentos.

Em lojas de artigos religiosos, costuma-se vender banha de carneiro pelo nome de banha de ori. A banha de carneiro, porém, não a substitui em rituais religiosos (além de ser considerada, no candomblé, um ewó de Iansã e seus iniciados).

Fora do uso religioso e espiritual, é usada na culinária e na fabricação de produtos cosméticos, como protetores labiais, produtos para a pele e o cabelo. Também possui propriedades medicinais: é cicatrizante, conservante, emoliente e higienizante.

Veja no vídeo abaixo como a banha de ori é extraída:

Referências

Dicionário da Umbanda – Altair Pinto – Editora Eco

Arsenal de Umbanda – Evandro Mendonça – Anubis

Elebo – Magias e oferendas afro-brasileiras – Fernandez Portugal Filho – Editora Isis – 2013