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Embanda é um termo antigo que não se costuma mais usar. Na extinta religião afro-brasileira cabula, era o título do seu sacerdote, equivalente a pai de santo.

Segundo Câmara Cascudo:

“Chefe das macumbas ou terreiros no Rio de Janeiro. O mesmo que umbanda. Em quimbundu, umbanda é a arte de curar, dando quimbanda, curandeiro, médico do povo, Native doctors, como diz Heli Chatelain, meu informante. Imbanda e Embanda são indistintamente empregados pelos quisamas e povos do Cuanza e mesmo em Luanda. Os remédios naturais para curar as moléstias são milongo, a milonga que no Amazonas deu amuleto. Quando o enfermo submete-se aos tratamentos mágicos, diz-se má-umbanda e não mi-longo, os objetos empregados na assistência. O quimbanda que atende no plano médico, comum, é o quimbanda quia qusaka, mas se o processo for por intermédio de consultas e orientações dos Espíritos, o quimbanda será o Quimbanda Quia Dihamba, origem da muamba. O quimbanda, curandeiro, nada tem a ver com o feiticeiro, bruxo, o Muloji, nganga muloji, senhor Feiticeiro”.

Referências

Dicionário da Umbanda – Altair Pinto – Editora Eco.

Dicionário de Folclore Brasileiro – Luís da Câmara Cascudo – Ediouro