Pontos cantados de caboclos: individuais

Aprenda a cantar pontos cantados para chamar e louvar inúmeros caboclos e caboclas na umbanda. Acervo sempre atualizado e em crescimento. Saravá!

Araçatuba

1.

Seu Araçatuba vem chegando

Lá nas matas da Jurema

Trazendo flores para os filhos de pemba

Oi, salve Oxóssi, salve Oxum, salve Oxalá

Saravá, seu Araçatuba

Ele vem pra trabalhar.

Araribóia

1.

Araribóia é bamba na macaia

Ele é caboclo em qualquer lugar

Ele não apanha as folhas da jurema

Sem a Lei Suprema de Pai Oxalá

Arranca Toco

1.

Lá no alto da floresta

Lá tem um lindo caboclo

Mas ele é o caboclo Arranca Toco

Ele é o caçador, ele é rei lá da floresta

Seu bodoque é muito forte

Sua flecha é uma flor

Sua falange é poderosa

Oxalá foi quem mandou

É hora, é hora do caboclo Arranca Toco

Hora de arrancar toco

Hora de todos os caboclos

2.

Quando um caboclo é bom

Um ajuda o outro

Enquanto um Rompe Mato [Quebra Galho]

O outro Arranca Toco

3.

Na sua aldeia, ele é caboclo

É Rompe Mato, é Arranca Toco

Na sua aldeia, lá na Jurema

Não se faz nada sem ordem suprema

4.

Seu Arranca Toco é de Aruanda

É de Namozambê

Quando ele vem lá de Aruanda

Auê, auê!

5.

Alegria do caboclo

É ouvir o pássaro cantar

Traz a flecha, Arranca Toco

Firma o ponto no Congá

Ele já saiu da mata

Agora vem do Juremá

Onde canta a passarada

E também o sabiá

6.

Caboclo Arranca Toco,

A sua luz é minha guia

Ele é Oxóssi

É filho da Virgem Maria

A sua luz ilumina o escuro,

Neste terreiro

Os seus filhos estão seguros

7.

Eu sou da mata, eu sou caboclo

Sou filho de Arranca Toco

Oi, lá na mata, lá na jurema

Nada se faz sem a lei suprema

8.

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Ele vem firmando ponto

Sua estrela é que nos guia

Saravá, Arranca Toco

Filho de Odé e da Virgem Maria

Lá na Jurema

O seu brado é celestial

Sua ordem é suprema

E vem curar os filhos seus

Corta mironga

Iluminando esse congá

Saravá, pai Omolu

Que leva pro fundo do mar

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô (2x)

09.

Arranca Toco é de Braúna

É de Manazambê

Arranca Toco é de Braúna

É de Manazambê

Quando ele chega no reino

Auê

Auê

Arruda

1.

Caboclo Arruda quando chega de Aruanda

Todo mundo entrou na banda

Abriu o seu Jacutá

Ô, brilha a lua, ô brilha o sol

Brilha a Estrela D´Alva no arrebó

Caboclo da Cachoeira

Meu Pai Xangô é rei lá na pedreira

Também é rei, Caboclo da Cachoeira

Na sua aldeia tem os seu caboclos

Na sua mata tem a cachoeira

No seu saiote tem pena dourada

Seu capacete brilha na alvorada

Caboclo Flecheiro

Caboclo Flecheiro

Tu és da nação do Brasil

Tu és da nação brasileira, ê caboclo

Das cores da nossa bandeira

Caboclo da Pantera

Ninguém domina o bicho

Ninguém domina a fera

Porque ninguém pode

Com o Caboclo da Pantera

Caboclo não veio

Nem com o corisco do trovão

Mas mandou Seu Akuan

Que é seu guardião

Caboclo Roxo

Caboclo Roxo da pele more morena

Ele é Oxóssi, caçador lá na Jurema

Ele jurou e tornou a jurar

Pelos conselhos que a Jurema vai lhe dar

Cobra Coral

1.

Cobra Coral é caboclo

Cobra Coral é caboclo

Ele mora na Jurema

Junto com o Arranca-Toco

2.

Chegou nesse congá chegou

Cobra Coral nesse congá chegou

Ele é guerreiro, ele vem pra trabalhar

Ele é feiticeiro, ele vem pra trabalhar

3.

Cobra Coral vem lá de Aruanda

Vem lá das matas onde canta o sabiá

De lá do alto sua tribo é guerreira

Traz suas pembas, bodoque e samburá

Para atender os filhos que procuram

A nossa Jurema para nos iluminar

4.

Seu Cobra Coral

Onde é a sua morada?

Ele mora na beira do rio

Ele cuida da sua boiada

Humaitá

1.

Pai Humaitá, quem chamou fui eu

Pai Humaitá, quem chamou fui eu

As matas estremeceram, olha meu pai

Com um grito que foi teu! (2x)

2.

Estava na beira do rio

Sem poder atravessar

Chamei pela falange

Do caboclo Humaitá

Humaitá, chamei

Chamei tornei a chamar

Humaitá, chamei

Chamei tornei a chamar, eá

Jurema

1.

Ô Juremê, ô Juremá

Sua folha caiu serena, Jurema

Dentro deste congá

Saravá seu, 7 Flechas

Que ele é o Rei das Matas

Saravá essa cabocla

Que é também dona das matas

2.

No centro da mata virgem

Uma linda cabocla eu vi

Com seu saiote, cheio de penas

É a Jurema, filha de Tupi

Jurema, Jurema, Jurema

Linda cabocla, filha de Tupi

Ela vem lá da Juremá

Vem firmar seu ponto neste congá

3.

O meu passarinho azulão

Quando ele voa, não pousa no chão

Vou pedir à cabocla Jurema

Do peito de aço e bodoque na mão

Quem pode me levar, não me leva

Quem não pode, quer me levar

Vou pedir à cabocla Jurema

Do peito de aço e bodoque na mão

4.

Bate, tambor, bate pra chamar

A cabocla Jurema pra vir trabalhar

A cabocla Jurema nasceu no Juremá

A cabocla Jurema, Rainha do Oricá

5.

Jurema, o seu saiote é tão lindo

Seu capacete é de pena

Como brilha o diadema BIS

Jurema é raiz da Urucaia

Abandona sua mata

E vem na umbanda saravá BIS

6.

Na mata uma coral piou

Choveu e relampeou

Era a cabocla Jurema

Que desce a serra

Pra ver filho de pembra

7.

Ô, juremê, ô, juremá

Se não fosse as folhas da jurema

Caboclo do mato não vinha cá

8.

Mas como é lindo os caboclos da mata

Com sua flecha de prata esperando Pai Ogum

Mas como é linda a cabocloa Jurema

Com seu saiote de penas cantando pra Mãe Oxum

Mata Virgem

1.

Não bota fogo na mata
Na mata tem caçador
Afirma ponto na aldeia
Que seu Mata Virgem chegou

Zum, zum, zum
Ô, ô, ô, ô (2x)

2.

Brilhou uma estrela lá no Oriente

Iluminou nosso Congá

Na Fé de Ogum e Oxalá

Caboclo Mata Virgem

Vem na umbanda trabalhar

Pedra Preta

1.

Tava em cima da pedreira

Quando o céu trovejou

É o caboclo Pedra Preta

Esse filho é de Xangô

E de cima da pedreira

Ele vem neste Congá

Tem licença de Xangô

Ele vem pra trabalhar

2.

Caboclo da Pedra preta

Ele gosta de ver tinir

Quem não gosta de Umbanda

O que vem fazer aqui

Aue aue caboclo

Aue aue eu quero ver

aue aue caboclo

Trabalha que eu quero ver

Pena Branca

01.

Não tem distância, não importa o caminho
Não há fronteiras que possam me impedir
Seja onde for eu vou louvar esse caboclo
Que me criou e me ensinou a lhe seguir

Lá na aldeia quando os tambores tocam
Reúnem moços, velhinhos e crianças
Clareia, luar, clareia
Clareia a aldeia do seu Pena Branca
Clareia, luar, clareia
Quem tem esse caboclo não perde a confiança

Okê, caboclo
Seus filhos querem agradecer
Okê, caboclo, senhor da mata virgem
Venha sempre me valer

02.

Ouvi um brado lá na pedreira

Na cachoeira quando a pedra rolou

Seu Pena Branca, ele vem lá do Oriente

Vem firmar seu ponto

Pai Xangô foi quem mandou

03.

Seu Pedra Branca da água nascente

Vem firmar seu ponto lá do Oriente

Quando ele vem, ele vem trabalhar

Ele é Pedra Branca da tribo Guará

Quando ele vem, ele vem da pedreira

Vem firmar seu ponto, caboclo da cachoeira

Pena Dourada

Seu Pena Dourada quando vem da aldeia
Ele vem beirando a areia (2x)
Mas como é lindo como a flor do manacá
Ê, ê, ê, ê, ê, á (2x)

Quebra Pedra

Cheguei, sou Quebra-Pedra

Sou caboclo de Xangô

Tem vez que estou aqui

Tem vez que não estou

Só venho quando pedem

A justiça de Xangô

Kaô, kaô, kaô

Sou Quebra-Pedra

Sou guerreiro de Xangô

Rompe Mato

1.

Vermelho é a cor do sangue de meu Pai

E verde é a cor das matas

Oi, saravá Seu Rompe Mato da Jurema

Oi, saravá a mata onde ele mora

2.

Eu me perdi, meu pai, eu me perdi

Lá nas matas do Amazonas eu me perdi

Procurei seu Rompe Mato e não achei

Fui nas matas da Jurema e o encontrei

3.

Eu vi caçador lá nas matas

nas matas fazia pó

eu vi seu Rompe Mato

caçando cobra cipó

4.

É o rei, é o rei do Panaiá e da Jurema

É o rei, é o rei do Panaiá e da Jurema

Lá na Jurema, Rompe-Mato é o rei

É o rei do Panaiá e da Jurema

5.

Auê, Rompe Mato

Rompe Mato puía mato

Pra fazer seu jacutá

Rompe Mato é caboclo brasileiro

Rompe Mato é chefe de terreiro

6.

Eu me perdi, meu pai, eu me perdi!

Lá nas matas do Amazonas, eu me perdi

Procurei seu Rompe Mato e não achei

Fui nas matas da Jurema e o encontrei!

7.

Ventou, ventou lá na Jurema

Ventou, ventou lá no Humaitá

Ventou, ventou na beira da praia

Ventou, ventou aqui nesse congá

Mas que vento é esse, caboclo?

É de Oiá, abrindo caminho

Que seu Rompe Mato vai chegar

Tupinambá

1.

Estava na beira do rio sem poder atravessar

Chamei pelo caboclo, Caboclo Tupinambá

Tupinambá, chamei

Chamei e tornei a chamar

2.

Tupinambá é ganga na macaia

(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)

Tupinambá guerreiro da Jurema

(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)

Tupinambá não perde uma demanda

(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)

Tupinambá vem defender seus filhos

(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)

Só não apanhe as folhas da Jurema

Sem ordem suprema do Pai Oxalá

Ubirajara do Peito de Aço

Corto língua, corto mironga

Corto língua de falador

Quando chego não há embaraço

Chegou Ubirajara do peito de aço

Sete Encruzilhadas

1.

Sua aldeia estava em festa

Sua taba toda iluminada

Saravá o Rei da Umbanda

Salve Sete Encruzilhadas

Sete Estrelas

1.

Okê, okê, caboclo

Caboclo Sete Estrelas no congá

Okê, okê, caboclo

Vem da Jurema pra seus filhos ajudar

2.

Sete Estrelas é caboclo no céu

Sete Estrelas é caboclo na terra

Veio brilhando

Na banda veio saravá

Todo mal veio cortar

Caboclo vem da mata

Da mata traz seu poder

Arreia caboclo, arreia

Arreia que eu quero ver

3.

Sete Estrelas é caboclo no céu

Sete Estrelas é caboclo na terra

Ele não desce do céu sem coroa

Nem sem a sua muganga de guerra!

4.

Lembrei, Seu Sete Estrelas, lembrai

Lembrai que ele é nosso pai

Com sua flecha ele riscou seu ponto

Com seu bodoque veio confirmar

É da falange do centro da Juremá

Papai, ele é caboclo

Ele chefia o seu congá

5.

Na cachoeira a água rolou

E lá nas matas o corisco riscou

Brilhou o sol lá na pedreira

A noite é lua cheia

Quando no céu brilharam Sete Estrelas

Ele é caboclo valente

Ele é um filho de Oxóssi, ele é caçador

Salve a Dona Jurema

Salve toda a mata onde corre a ema

Salve o caboclo das Sete Estrelas

Que no terreiro de umbanda chegou

Sete Flechas

1.

Foi numa tarde serena

Lá nas matas da Jurema

Que eu ouvi um caboclo bradar

Kiô, kiô, kiô, kiera

Sua mata está em festa

Saravá seu Sete Flechas

Que ele é o rei lá da floresta

2.

Saravá seu Sete Flechas

Ele é o rei da mata

A sua bodoca atira paranga

A sua flecha mata

3.

Ele atirou, ele atirou

E ninguém viu

Só 7 flechas é quem sabe

Aonde a flecha caiu

4.

Das matas ele trás guiné

E na umbanda saravá com fé

Atira, atira, caboclo, a sua flecha certeira

Ele é Sete Flechas na linha de Oxóssi, ele é caçador

Sete Montanhas

01.

Xangô brada na pedreira

Seu machado de ouro não se apanha

Ele é o rei, mas ele é o rei da Aruanda

Saravá meu filho Caboclo Sete Montanhas

02.

Kaô, o seu brado ecoou
Lá nas pedreiras
Onde reina Pai Xangô

Okê, caboclo, Sete Montanhas
O falangeiro da justiça nessa banda (2x)

Sua flecha é que nos guia
Na sublime direção
Sua luz que ilumina
Nossa luz na escuridão
Se a fé falhar um dia
Reze pra esse guerreiro
Saravá Sete Montanhas
O caboclo justiceiro

Bradou, bradou
Sete Montanhas
Pai Xangô já coroou
Seus trabalhos na umbanda (2x)

Kaô!

Sete Pedreiras

1.

Seu juramento ele fez

Em cima da cachoeira

Foi ouvido por Xangô

Que lhe deu sete pedreiras

Sua lança é o raio

O seu brado é o trovão

Ele reina nas montanhas

A pedreira é seu chão

É justiceiro, é guerreiro, é Orixá

Ele é Sete Pedreiras

E seus filhos vem salvar

2.

Por detrás daquela serra

Tem uma linda cachoeira

É de meu Pai Xangô

É de Xangô Sete Pedreiras

Serra Negra

1.

Seu Serra Negra

Vem chegando de Aruanda

Trazendo pemba

Pra salvar filhos de Umbanda

Ele é guerreiro, é flecheiro, atirador

Na sua mata, Serra Negra é caçador

Na sua serra, Serra Negra é de Xangô

2.

No alto da serra, capitão da serra

Na serra negra onde caboclo mora

No alto da serra, capitão da serra

A sua seta é uma jibóia

Estava no alto da serra

Grande jibóia que por mim passou

Trazia um grande diadema

Dizendo que era o rei dos caçadores

Seu Serra Negra vem

chegando de Aruanda

Trazendo pemba

Pra salvar filhos de Umbanda

Ele é guerreiro, é flecheiro, atirador

Na sua mata, Serra Negra é caçador

Na sua serra, Serra Negra é de Xangô

3.

Ele é do reino de Xangô

Ele é da força de Oxalá

Caboclo Serra Negra

É quem chegou pra trabalhar

Ventania

1.

Oi, rouxinol Ventania

Rouxinol Ventania na raiz da Urucaia

Sua cobra é um segredo

Ele mora num lajedo

Sentado na Beira Mar

2.

Mas que caboclo é aquele

Ele vem de Aruanda

Ele vem trabalhar

Eparrei, Eparrei, Iansã

Saravá a Rainha do Mar

Eparrei, Eparrei Iansã

Saravá a Mamãe Iemanjá