Aprenda pontos cantados de Xangô para chamada, louvação, firmeza, descarrego e subida. Kaô, Kabiecile!
Quem é Xangô
Orixá da justiça, do trovão e das tempestades e um grande guerreiro. Seu dia da semana é a quarta-feira. Na umbanda, sua cor é o marrom. No candomblé, o vermelho. Seus metais são o cobre, o ouro e o chumbo. É simbolizada pelo machado duplo e pela pedra de raio.
1.
Pedra rolou, pai Xangô
Lá na pedreira
Afirma o ponto, meu pai
Na cachoeira
Tenho o meu corpo fechado
Xangô é meu protetor
Afirma ponto, meus filhos
Pai de cabeça chegou
2.
Segura a pedra, Xangô
Não deixa a pedra rolar
Pega no livro e na pena
Para a justiça firmar
3.
Na pedreira da mata virgem
Aonde mora meu Pai Xangô
Água minou, Nanã Buruquê
Pedra rolou, sarava, Pai Xangô
Ê, ê, ê
Ê, ê, á
Se ele é filho de fé
Bate a cabeça lá no conga!
4.
Quenguelê, quenguelê, Xangô
Ele Gino da Cobra Coral
Olha preto está trabalhando
Olha branco não está olhando
5.
Ô, Gino olha a sua banda
Ô, Gino olha o seu gongá
Aonde o rouxinol cantava
Na pedra onde Xangô morava
Ele é Gino da Cobra Coral
Ele é Gino da Cobra Coral
Ele é Gino da Cobra Coral, Kaô!
6.
Xangô meu Pai, deixa essa pedreira aí
Xangô meu Pai, deixa essa pedreira aí
Umbanda tá lhe chamando
Deixa essa pedreira aí
7.
Por detrás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
(bis)
É onde mora o meu Pai Xangô
Que arrebentou sete pedreiras
8.
Xangô é dono da pedreira
Segura o meu destino até o fim
(bis)
Se algum dia eu perder
A fé no meu Senhor
Rola essa pedreira sobre mim
9.
Bate, bate pra Xangô!
Bate, bate pra Xangô!
Xangô é o Rei da Justiça,
Xangô é o Rei da Pedreira,
Xangô batizou os seus filhos,
Com a água da cachoeira.
10.
Xangô Kaô,
Deixa essa pedreira aí,
A umbanda está lhe chamando,
Deixa essa pedreira aí.
No alto da pedreira está Xangô,
Senhor do meu destino até o fim,
Se um dia eu perder,
A fé que Deus me deu,
Que role a esta pedreira,
Sobre mim
11.
É Xangô o rei de lá da pedreira >
É Oxum, rainha da cachoeira >
Xangô é rei, Xangô é rei Orixá
Escreve lei pros filhos de Oxalá
12.
Xangô é corisco
Nasceu na trovoada
Trabalha na pedreira
Acorda na madrugada
Longe, tão longe
Aonde o sol raiou
Oi, saravá Xangô
13.
Deixei meu filho em cima da pedreira
E de repente ele escorregou
Me ajoelhei e olhei pra baixo
Estava nos braços de meu pai Xangô
14.
Meu pai Xangô
Deixa essa pedreira aí
A Umbanda está lhe chamando
Deixa essa pedreira aí
15.
Ele vem de Aruanda
Ele vem trabalhar
Ele vence demanda
Ele é seu Pangará
Kaô, kaô, kaô, kaô
A justiça chegou, Xangô
Ele vem de Aruanda
Ele vem trabalhar
Ele vence demanda
Ele é seu Arirá
Kaô, kaô, kaô, kaô
A justiça chegou, Xangô
16.
Quebra pedra na pedreira
Quero ver arrebentar
Quem demanda com meus filhos
Eu também sei demandar
17.
É na mesa de Umbanda
Que Xangô faz refeição
Xangô vem cuspindo fogo
Pra levantar filhos do chão
18.
Na pedreira da mata virgem
Aonde mora meu Pai Xangô
Água minou, Nanã Buruquê |
Pedra rolou, saravá Pai Xangô
19.
Cachoeira da mata virgem
Onde mora meu pai Xangô
Pedra rolou da cachoeira
Pedra rolou, saravá pai Xangô
Saravá, pai Xangô
20.
Quem rola pedra na pedreira
É Xangô
Quem rola pedra na pedreira
É Xangô
Virou na coroa de Zambi
Virou na coroa de Zambi
Virou na coroa de Zambi
É Xangô
21.
Meu pai São João Batista
Ele é Xangô, é meu protetor
É dono do meu destino até o fim
O dia que a fé
Me faltar no meu senhor
Que role essa pedreira sobre o mim
O dia que a fé
Me faltar no meu senhor
Que role essa pedreira sobre o mim
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